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Você tem poder para melhorar a experiência do seu cliente pelo WhatsApp

  • Foto do escritor: João Paulo Borges
    João Paulo Borges
  • há 2 dias
  • 3 min de leitura

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Sim, melhorar a experiência do cliente virou um mantra no mercado, mas pouca gente realmente entende o que isso significa dentro do canal mais usado pelos brasileiros: o WhatsApp. Estamos falando de um aplicativo que acorda e dorme com as pessoas, que media compras, dúvidas, reclamações, decisões e até vínculos afetivos. Ainda assim, muitas empresas - e lideranças públicas - continuam tratando o WhatsApp como um lugar para disparar mensagens, não para construir relacionamentos.


Nesse ponto, tudo já está dando errado, mas você pode mudar isso.


Hoje, quem decide a qualidade da relação não é a empresa. É o cliente. Não é o político. É o cidadão. Ele escolhe o que ler, o que silenciar, o que bloquear e, principalmente, quem merece espaço na tela. E se existe um princípio que deveria guiar qualquer estratégia de comunicação no WhatsApp, é este: a experiência melhora quando a conversa respeita o tempo das pessoas.


Isso exige três coisas simples, mas profundamente estratégicas: ser esperado, ser oportuno e ser relevante.


Ser esperado: quando o cliente e o cidadão realmente querem te ouvir


A maior confusão que vejo nas minhas mentorias é achar que estar no WhatsApp já significa ter permissão para falar. Não significa.


Não basta alguém te chamar uma vez, salvar o número ou já ter feito uma compra ou iniciado algum conversa. O conceito de “ser esperado” é muito mais profundo: é sobre estar presente de um jeito que faça sentido para a rotina e para o interesse daquela pessoa, seja cliente ou cidadão-eleitor.


Se a sua mensagem chega como uma interrupção, você perde valor.

Se chega como uma ajuda, você ganha espaço.


Ser esperado é quando quem recebe a mensagem pensa:

“Faz sentido essa empresa ou liderança política falar comigo agora.”


Ser oportuno: quando o timing define a experiência


No WhatsApp, o tempo é um fator emocional.

Uma mensagem enviada descontextualizada parece barulho.

Uma enviada no momento certo parece cuidado.


E o que é “momento certo”?

É quando você entende:


  1. o ritmo do dia a dia do seu público

  2. as horas de maior disponibilidade

  3. as horas de maior irritação

  4. os momentos em que uma mensagem resolve e não atrapalha


O WhatsApp é íntimo. Está do lado da cama das pessoas e na palma da mão em muitos momentos ao longo do dia.

Quem ignora isso perde relevância.


Ser relevante: quando a mensagem resolve algo real


Se o conteúdo não melhora a vida do cliente ou do cidadã-eleitor, nem envie.


Relevância é o que separa marcas e pessoas lembradas das que serão ignoradas.

E hoje ela passa por três pilares:


personalização — usar contexto, histórico e dados;

educação — ajudar, orientar, ensinar;

bilateralidade — abrir espaço para conversa, não monólogo.


A personalização deixou de ser “legal de ter”. É obrigação.

Segundo estudos globais, 62% dos consumidores deixam de comprar após uma interação impessoal. E, no WhatsApp, isso vira abandono imediato.


O tom importa: e muito!


As empresas que escrevem como e-mail fracassam.

As que escrevem como gente vencem.


Uma boa conversa carrega:


  • linguagem natural

  • clareza

  • leveza

  • interatividade

  • uma chamada para ação simples e objetiva


O WhatsApp oferece recursos - botões, listas, imagens, vídeos, GIFs - que tornam a conversa mais viva. Ignorar isso é ignorar a própria natureza do canal.


O maior erro: transformar conversa em disparo


De todos os problemas que vejo no uso do WhatsApp, esse é o mais grave: muitas empresas falam, mas poucas conversam.


Tratar o canal apenas como um local para enviar conteúdo, ofertas ou lembretes transforma o WhatsApp em um spam. Quando isso acontece, o cliente e o cidadão te bloqueia ou te arquiva e a relação se perde. O WhatsApp é, por essência, um espaço de reciprocidade.

Se você transforma a conversa em ruído, perde a licença de existir na tela do outro.


A experiência das pessoas evolui quando quem manda mensagem evolui a conversa


Não existe mais atendimento que não seja conversacional.

Não existe mais marketing sem diálogo.

Não existe mais retenção sem relevância.


O WhatsApp está no centro dessa mudança, porque é nele que o cliente vive - e decide.


Por isso, melhorar a experiência do público-alvo a ser conquistado no WhatsApp não depende apenas de bots, automações ou IA. Depende de respeitar o tempo das pessoas, entregar valor real e manter a conversa humana.


A pergunta é: você está preparado para isso? Pense nisso antes de sair disparando mensagens aleatórias e invasivas pelo WhatsApp!




 
 
 

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